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Notícias / Serviços

22.01.2025 às 08:18 - Atualizada em 22.01.2025 às 08:24

Consórcio Guaicurus deixará de pagar R$ 31,7 milhões à prefeitura

Valor deveria refletir em melhoria no transporte, mas não é a realidade dos passageiros do Consórcio Guaicurus

Gabriel Maymone Midiamax

Às vésperas de um novo reajuste na tarifa do ônibus, o Consórcio Guaicurus se beneficia com isenção fiscal no valor de R$ 31,7 milhões nos próximos três anos – até 2027 -. A previsão consta no orçamento oficial do município de Campo Grande, publicado em Diário Oficial do dia 2 de agosto de 2024.
 

Conforme a publicação, somente para 2025, o município deixará de arrecadar R$ 9.582.865,19 em ISS (Imposto Sobre Serviços). Esse foi o mesmo valor utilizado pelo município para pavimentar diversas ruas no Jardim Naschvile e Alves Pereira.
 

O montante só aumenta nos anos seguintes e deve subir para R$ 10,5 milhões no ano que vem e, por fim, para R$ 11,5 milhões em 2027. Assim, o total que o Consórcio Guaicurus deixará de pagar aos cofres municipais alcança o montante de R$ 31.719.283,78.
 

Além disso, os empresários do ônibus de Campo Grande devem esperar mais um montante milionário nos cofres da empresa. Isso porque, o novo presidente da Câmara Municipal, Papy (PSDB), já sinalizou que o Legislativo pode elevar os subsídios dados pelo município ao Consórcio.

 

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Papy (PSDB) | (Nathalia Alcântara, Midiamax)


Somente no ano passado, foram repassados mais R$ 19,5 milhões dos cofres municipais. Caso o valor fosse mantido para 2025, seriam mais de R$ 29 milhões de recursos municipais entre ‘ajuda’ e isenção fiscal.


Mais dinheiro e menos qualidade

Enquanto isso, reportagem do Jornal Midiamax revelou que nas ruas a realidade não acompanha a entrada de recursos públicos nas contas das empresas de ônibus. Desde que iniciou suas operações na Capital sul-mato-grossense, o serviço precário do Consórcio Guaicurus ‘afugentou’ mais de 14 mil passageiros do transporte coletivo.

Na contramão do que é esperado de uma empresa privada que recebe recursos públicos para impulsionar sua operação, o Consórcio Guaicurus promoveu um verdadeiro sucateamento da frota. Perícia autorizada pela Justiça revelou que a idade média dos ônibus está acima do estipulado no contrato. E pior, o Consórcio Guaicurus tirou 35 veículos de circulação.


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