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Notícias / Saúde

03.02.2025 às 09:43

Mato Grosso do Sul fica em 4º lugar no ranking nacional de doenças tropicais em crianças

As DTNs são doenças causadas por agentes infecciosos ou parasitas e são endêmicas em populações de baixa renda.

Viviane Freitas Capital News

De acordo com um estudo divulgado pelo Ministério da Saúde, Mato Grosso do Sul ocupa o 4° lugar no ranking nacional de doenças tropicais negligenciadas (DTNs) entre crianças de 0 a 11 anos. O levantamento foi publicado no “Boletim Epidemiológico do impacto das DTNs na morbimortalidade das crianças no Brasil” e revela a alta prevalência dessas doenças no estado.

As DTNs são doenças causadas por agentes infecciosos ou parasitas e são endêmicas em populações de baixa renda. Elas representam um desafio para a saúde global, afetando o crescimento e desenvolvimento de crianças desde a gestação até a vida adulta. Essas doenças podem levar a sérios problemas de saúde, incluindo danos físicos, psicológicos e até óbitos.

O estudo foi baseado em 12 tipos de DTNs, incluindo dengue, chikungunya, doença de Chagas, hanseníase e leishmaniose. Em âmbito nacional, a dengue e a chikungunya foram as doenças mais comuns, com 14,3 milhões de casos registrados nos últimos 13 anos. Aproximadamente 1,6 milhão desses casos ocorreram em crianças, com maior incidência entre as faixas etárias de 7 a 11 anos.

Mato Grosso do Sul, embora esteja em 4° lugar no ranking nacional, fica em 14° quando são excluídas a dengue e a chikungunya. Em relação à mortalidade, as regiões Norte, Nordeste e Centro-Oeste apresentaram as maiores taxas de óbitos entre crianças por DTNs, com destaque para municípios com Índice de Bem-Estar de 968, que apresentam a maior taxa de mortalidade.

Em 2025, o estado já registrou 1.133 casos prováveis de dengue, com 253 confirmados. Em relação à chikungunya, são 623 casos prováveis e 23 confirmados. A vacinação contra a dengue já alcançou 122.224 pessoas em Mato Grosso do Sul, com doses aplicadas principalmente em crianças e adolescentes de 10 a 14 anos, faixa etária mais afetada pela doença.

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